A criptografia é a tecnologia mais forte para garantir a segurança das pessoas e continuará sendo essencial no WhatsApp, afirmou o diretor de Políticas Públicas para aplicativos de mensagens do Facebook na América Latina, Pablo Bello, ao participar de debate para marcar o Dia mundial da Internet Segura, comemorado neste 11 de fevereiro.
O executivo revelou que 5 mil contas de WhatsApp são suspensas mensalmente no Brasil com o uso de técnicas como Inteligência Artificial. "As tecnologia permitem chegar às mensagens que não são criptografadas para fazer essa identificação de conteúdo considerado nocivo e com a necessidade da suspensão da conta", explicou.
Pablo Bello aproveitou o evento, transmitido pelo You Tube, para reiterar: as mensagens do WhatsApp não são armazenadas em servidores do Facebook, mas, sim, nos dispositivos dos usuários e o Facebook não tem qualquer acesso para garantir a privacidade. Disse ainda que não há nenhuma intenção de deixar de usar a criptografia forte. A citação é relevante, uma vez que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu no Supremo Tribunal Federal, que a Justiça tem o direito de pedir acesso as mensagens de usuários como forma de combate ao crime.
"O WhatsApp não é uma rede social. Ele é uma plataforma de comunicação privada. Ela foi criada na Ucrânia para assegurar o direito do cidadão se comunicar. Ela é voltada para países onde a democracia não está consolidada. A punição do uso indevido da plataforma está sendo perseguida pelas equipes técnicas, mas temos de garantir a privacidade".
O diretor do WhatsApp citou números para comprovar as ações de restrição ao uso indevido da plataforma. Segundo ele, apenas 7% das mensagens correspondem a reenvio no Brasil. As 93% restantes são comunicações tradicionais. A redução de 20 para cinco mensagens para reenvio determinou uma queda de até 30% nas mensagens reenvidas no Brasil. Os grupos de WhatsApp onde há a disseminação das Fake News têm, em média, no Brasil, a participação de sete pessoas. "O fato é que mais de 80% das mensagens trafegadas no WhatsApp são uma alma. Elas têm uma pessoa por trás", reforçou.
Pablo Bello participou de debate, promovido pelo CGI.br, para promover o Dia Mundial da Internet Segura no Brasil, que acontece neste 11 de fevereiro. A data é comemorada em mais de 140 países e tem o intuito de envolver pessoas e diferentes setores em ações de conscientização, orientação, prevenção, autocuidado e promoção do uso seguro e da cidadania on-line.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o Superior Tribunal de Justiça, restrição ao trabalho de manutenção representa risco de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia. Medida abre precedente para outras prestadoras de serviços.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.